Por Janaina Pereira

Quem disse que animação é coisa de criança? Já faz 20 anos que a Pixar veio provar que filmes sem atores de carne e osso podem ser muto legais e, principalmente, originais. O estúdio, em parceria com a Disney, está de volta com mais uma obra-prima, em cartaz no Brasil desde o mês passado, e que vale cada centavo do ingresso do cinema: Divertida Mente (Inside Out).

Com um roteiro inteligente e criativo, a animação conta a história da pequena Riley, uma garota alegre que fica com seus sentimentos confusos quando seus pais decidem deixar a sua cidade natal para viver em São Francisco. Dentro do cérebro de Riley convivem várias emoções diferentes, como a Alegria, Tristeza, Medo, Raiva e Nojo (representados por bonequinhos fofos, coloridos e extremamente simpáticos). As emoções precisam trabalhar para não se misturarem e, assim, fazer com que Riley se adapte bem a sua nova realidade.

O filme é, de longe, o melhor realizado pela Pixar, e pode ser comparado – sem nenhum medo de ser pretensioso – a já clássica trilogia Toy Story. Um dos segredos de Divertida Mente  está na direção competente de Pete Docter, responsável por outro sucesso do estúdio, o também sensacional Up – Altas Aventuras. Docter e sua equipe souberam criar uma história que encanta crianças de todas as idades, como também fizeram um filme de mensagem muito simples: sem tristeza, não ha alegria (não é a toa que elas estão sempre juntas no filme).

Assisti  Divertida Mente no Festival de Cannes desse ano e fiz os comentários sobre o filme para o site Cinepop. Confira!