A volta de Prison Break: cinco motivos para assistir a série

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por Janaina Pereira

Sucesso na década passada, Prison Break se tornou uma série memorável não só pelo ótimo roteiro, mas também por reunir um elenco afiado, com personagens pelos quais a gente torcia, ou adorava odiar. Entre 2005 e 2009 a série conquistou milhares de fãs do mundo inteiro, e anos depois causou furor quando chegou à Netflix, fazendo com que uma nova geração, que era muito jovem quando as quatro temporadas foram exibidas originalmente, pudessem descobrir a saga do genial Michael Scofield  (Wentworth Miller).

Se você nunca viu Prison Break, e não gosta de spoillers, pare por aqui. Mas, se está curioso, então vamos lá: tudo começou quando o engenheiro civil Michael Scofield rouba um banco e vai parar em Fox River, prisão de segurança máxima em que seu irmão Lincoln Burrows (Dominic Purcell) está no corredor da morte, acusado de matar o irmão da vice-presidente dos Estados Unidos. Já no episódio piloto descobrimos que Michael armou, durante um ano, um plano detalhado para tirar o irmão da cadeia.  O que acontece a partir daí é uma das melhores primeiras temporadas de séries, com reviravoltas e uma trama super inteligente, que nos prende do começo ao fim.

Foram apenas quatro temporadas, o suficiente para fazer de Prison Break um fenômeno na televisão. Bem antes de Game of Thrones ou The Walking Dead, Michael Scofield e cia. faziam a audiência bombar. Mas o que é bom fica para sempre, e a série foi parar no catálogo da Netflix, conquistando novos fãs, principais responsáveis pelo retorno depois de um hiato quase oito anos. O reencontro de Wentworth Miller e Dominic Purcell em outra série – Legends of Tomorrow – também reacendeu no imaginário do público a possibilidade de vê-los juntos novamente como os irmãos Michael e Lincoln. Não deu outra: Prison Break está de volta.

Hoje, 4 de abril, o canal Fox estreia – simultaneamente com os Estados Unidos –  a quinta temporada de Prison Break. Por aqui o primeiro episódio vai ao ar às 23h. Serão apenas nove episódios, que tem uma pergunta muito importante para responder: como Michael Scofield está vivo se vimos sua lápide no final da quarta temporada? Pois é, a morte de Michael – contada com poucos detalhes no telefilme The Final Break, exibido depois do fim da série – foi a notícia mais dolorosa para os fãs, que nunca se conformaram com esse desfecho. Saber que ele está vivo é um alento, mas o que será que nos aguarda nesta nova temporada?

Se você ainda precisa de motivos para assistir a Prison Break, listei cinco razões que tornam a série uma das melhores coisas que já passaram na TV.  Vem fazer parte do fã- clube de Michael e Lincoln você também!

1- As tatuagens de Michael Scofield

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Ele é inteligente, esperto e tem um coração maior que o mundo. Michael Scofield (Wentworth Miller) parece estar sempre pensando em uma maneira de concertar tudo a seu redor, ajudar os amigos e salvar seus amores. Mas, o que seria dele sem aquele corpo tatuado hein? A ideia de tatuar a planta de Fox River nos braços, tronco e costas, para ajudar na fuga de seu irmão Lincoln Burrows (Dominic Purcell), é sensacional. Além disso, as tatuagens mostram rotas de fuga fora do presídio e outros detalhes do plano pensado por Michael para livrar Lincoln da pena de morte. Uma grande sacada do roteiro, que diz muito sobre o cérebro genial de Scofield.

2 – As fugas

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Passamos toda a primeira temporada aguardando a fuga de Michael e Lincoln de Fox River – e quando ela aconteceu, foi uma das melhores cenas da televisão. Fugir parece estar no DNA dos irmãos, que continuam sendo perseguidos, presos e fugindo (de novo e de novo) nas temporadas seguintes. Na terceira temporada, quando Michael vai parar em Sona, presídio nebuloso do Panamá, esperamos novamente uma fuga espetacular e os roteiristas não nos decepcionam. Já aguardamos ansiosamente a fuga desta quinta temporada.

3 – Família, amor e amizade

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Na primeira temporada percebemos de cara o quanto Michael é solitário e tímido. Apegado ao irmão, que o criou desde a morte da mãe e do sumiço do pai, ele abre mão de sua liberdade para salvar Lincoln. Aos poucos, percebemos que Michael também é um cara solidário e de bom caráter, capaz de abrir mão de sua felicidade em favor do próximo. E assim Prison Break constrói uma bela história de amor e amizade, não só entre Michael e Lincoln – tão diferentes, mas tão dedicados um ao outro – como entre Michael e Sucre (Amaury Nolasco), seu companheiro de cela, e Michael e Sara (Sarah Wayne Callies), a médica de Fox River que se torna o grande amor do protagonista. Ao longo das quatro temporadas, Michael ainda salva algumas vidas pelo caminho, sempre colocando o outro em primeiro lugar.

4 – Os vilões

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O que seria de Prison Break sem os vilões? Além de termos um novo a cada temporada (geralmente perseguindo Michael), o maior deles, T-Bag (Robert Knepper), está de volta nesta nova fase da série. O pedófilo, que desde a primeira temporada persegue Michael e tenta participar de suas fugas – sempre levando a pior no final – é quem descobre que Scofield ainda está vivo (uma das poucas coisas que sabemos sobre a temporada que começa hoje). Outra curiosidade sobre os vilões de Prison Break é que muitos deles mudam ao longo da história, se redimindo de suas maldades. Foi o que aconteceu com Mahone (William Fichtner), que persegue Scofield e Burrows durante toda a segunda temporada, até ficar amigo dos irmãos no final; e o temido guarda Brad Bellick (Wade Williams), que faz de tudo para transformar a vida dos prisioneiros de Fox River em um inferno, mas depois de ser preso na terceira temporada, tem sua redenção.

5 –  As reviravoltas do roteiro

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Em Prison Break nada é o que parece. Personagens aparentemente bacanas podem virar vilões pelos mais diversos motivos; conspirações são tramadas da noite para o dia; os mocinhos também possuem dilemas morais e os vilões podem se redimir.  Isso sem falar que a morte não é o fim – já tivemos algumas voltas memoráveis do túmulo, como a de Sara e a de Cristina, a mãe de Michael e Lincoln (ambas na quarta temporada). A cada episódio a série traz uma trama própria, que pode mudar de rumo no episódio seguinte. Apoiada em um bom elenco, que defende muito bem seus personagens, a gente se vê torcendo para o guarda Bellick se ferrar na primeira temporada; mas na terceira já estamos com pena dele. Por isso a expectativa para a quinta temporada é imensa, afinal, os roteiristas mataram nosso herói e esperamos a redenção justa para Scofield. E com final feliz dessa vez, claro!

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